O que são substâncias psicoativas?

Você já parou para pensar no impacto que certas substâncias têm sobre nosso cérebro e em nosso comportamento? As substâncias psicoativas estão presentes em nosso cotidiano, desde o café que tomamos pela manhã até medicamentos prescritos e drogas ilícitas. Elas moldam nossa percepção, humor e até mesmo nossa capacidade de tomar decisões. Mas o que realmente são essas substâncias, e como elas afetam nossa saúde mental e física de forma tão profunda?

Neste texto, vamos explorar o universo das substâncias psicoativas, seus complexos mecanismos de ação, os efeitos imediatos e a longo prazo, e os riscos multifacetados associados ao seu uso. E, em sintonia com o Junho Branco, mês dedicado à conscientização e prevenção do uso de drogas, destacamos a importância vital de entender e discutir esses temas de forma aberta e informada, promovendo a saúde e o bem-estar em nossa comunidade.

Te convido a ler este texto, sem julgamentos e entendendo toda a totalidade do conceito por trás das substâncias psicoativas, combinado?

O que são substâncias psicoativas?

As substâncias psicoativas, também conhecidas como psicotrópicos, são compostos químicos que, ao serem introduzidos no organismo, atravessam a barreira hematoencefálica (blood-brain barrier) e atuam diretamente no sistema nervoso central (SNC). Essa interação altera a neuroquímica cerebral, modificando a forma como os neurônios se comunicam e, consequentemente, impactando o humor, a percepção sensorial, a cognição (pensamento, memória, atenção) e o comportamento. Elas podem ser encontradas em produtos legais e amplamente aceitos, como o álcool e a cafeína, em medicamentos prescritos para diversas condições de saúde, ou em drogas ilícitas.

Mecanismo de ação

O cerne da ação das substâncias psicoativas reside em sua capacidade de mimetizar, bloquear ou modular a atividade dos neurotransmissores — as “mensageiras” químicas do cérebro. Elas podem:

  • Aumentar a liberação de neurotransmissores: Como a cocaína, que aumenta a liberação de dopamina na fenda sináptica, intensificando a sensação de prazer.
  • Bloquear a recaptação de neurotransmissores: Impedindo que os neurotransmissores sejam reabsorvidos pelos neurônios, prolongando sua ação (ex: antidepressivos que bloqueiam a recaptação de serotonina).
  • Agir como agonistas: Ligando-se a receptores específicos e ativando-os, imitando a ação de um neurotransmissor natural (ex: opioides que ativam receptores de endorfinas).
  • Agir como antagonistas: Ligando-se a receptores e bloqueando-os, impedindo que os neurotransmissores naturais ou outras substâncias se liguem e ativem esses receptores.
  • Modificar a sensibilidade dos receptores: Aumentando ou diminuindo a resposta dos neurônios a determinados neurotransmissores.

Essa modulação da atividade neuronal é o que leva às diversas alterações observadas no comportamento e na percepção.

Classificação e exemplos comuns

As substâncias psicoativas são geralmente classificadas com base em seus efeitos predominantes no SNC – Sistema Nervoso Central:

  • Depressoras do SNC: Reduzem a atividade cerebral, diminuindo o estado de alerta, a ansiedade e a inibição, e podem induzir sedação e sonolência.
    • Exemplos: Álcool (etanol), benzodiazepínicos, opioides e barbitúricos.
  • Estimulantes do SNC: Aumentam a atividade cerebral, elevando o estado de alerta, a energia, a concentração e a euforia, e podem reduzir a fadiga.
    • Exemplos: Cafeína, nicotina, anfetaminas, cocaína (incluindo o crack) e Ritalina.
  • Alucinógenas/Psicodélicas: Alteram profundamente a percepção da realidade, o pensamento e as emoções, podendo induzir alucinações visuais e auditivas, sinestesia e experiências místicas.
    • Exemplos: LSD, psilocibina (presente em “cogumelos mágicos”), MDMA e DMT.
  • Canabinoides: Possuem efeitos complexos que podem ser tanto depressores quanto estimulantes e, em doses altas, alucinógenos. Atuam no sistema endocanabinoide do cérebro.
    • Exemplos: Cannabis e canabinoides sintéticos.
  • Outras Categorias: Substâncias com efeitos atípicos ou mistos que não se encaixam perfeitamente nas categorias anteriores.

Impacto imediato das substâncias psicoativas

Os efeitos imediatos das substâncias psicoativas são o resultado direto de sua interação com os sistemas de neurotransmissores, manifestando-se em alterações rápidas no estado mental e físico do indivíduo.

Alterações no humor, comportamento e percepção

Primeiramente, é importante entender como essas substância atuam no corpo, na mente e no seu comportamento. Não dá para ignorar que o grande objetivo do uso de substâncias é alterar nossa percepção sobre o mundo, nossas dores e até sobre nós mesmos.

  • Euforia e recompensa: Muitas substâncias, especialmente os estimulantes e opioides, ativam o sistema de recompensa do cérebro, liberando grandes quantidades de dopamina no núcleo accumbens, o que gera intensas sensações de prazer e bem-estar. Esta é uma das principais razões para o uso recreativo e para o desenvolvimento da dependência.
  • Relaxamento e sedação: Depressores do SNC, como o álcool e os benzodiazepínicos, potencializam a ação do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), que é o principal neurotransmissor inibitório do cérebro. Isso resulta em redução da ansiedade, relaxamento muscular, diminuição da atividade cerebral e, em doses mais altas, indução de sonolência e sedação.
  • Aumento de energia e alerta: Estimulantes do SNC aumentam a disponibilidade de neurotransmissores como a dopamina, norepinefrina e serotonina. Isso leva a um aumento da frequência cardíaca, pressão arterial, estado de alerta, foco e uma sensação de energia e vigor, muitas vezes acompanhada de diminuição do apetite e da necessidade de sono.
  • Alterações perceptivas: Alucinógenos, por exemplo, interagem com os receptores de serotonina, levando a profundas distorções da realidade, incluindo alucinações visuais e auditivas, sinestesia (percepção de um sentido através de outro, como “ver” sons) e alterações na percepção do tempo e do espaço.

Efeitos físicos agudos

Agora, vamos entender o que ocorre no seu corpo também. Assim, os efeitos físicos agudos podem variar drasticamente dependendo da substância, da dose, da via de administração e da sensibilidade individual:

  • Sistema Cardiovascular: Estimulantes podem causar taquicardia (aumento da frequência cardíaca), arritmias e hipertensão arterial, aumentando o risco de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Depressores, em contraste, podem levar à bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) e hipotensão. Infelizmente, hoje temos alto índice de mortalidade, principalmente de jovens, por causa de estimulantes e depressores e seu efeito no coração.
  • Sistema Respiratório: Opioides e benzodiazepínicos são notórios por causar depressão respiratória, que é a diminuição da frequência e profundidade da respiração, podendo levar à hipóxia (falta de oxigênio) e à morte. Estimulantes podem causar broncodilatação ou, paradoxalmente, dificuldade respiratória em doses elevadas.
  • Sistema Nervoso: Podem ocorrer alterações na coordenação motora (ataxia), tontura, náuseas, vômitos, convulsões (especialmente com estimulantes ou durante a abstinência de depressores), hipertermia (aumento perigoso da temperatura corporal) e coma.
  • Riscos de Overdose: A intoxicação aguda por substâncias psicoativas pode ser fatal. A overdose ocorre quando a dose da substância excede a capacidade do corpo de metabolizá-la ou tolerar seus efeitos, levando a uma falha crítica de sistemas vitais, como o respiratório ou cardiovascular. A combinação de diferentes substâncias (poliuso) aumenta exponencialmente esse risco, pois seus efeitos podem ser potencializados de forma imprevisível.

Impacto de longo prazo das substâncias psicoativas

O uso crônico de substâncias psicoativas desencadeia uma série de adaptações neurobiológicas e psicossociais que podem ter consequências devastadoras e duradouras para a saúde e a vida do indivíduo.

Dependência e tolerância

  • Tolerância: Com o uso repetido, o cérebro se adapta à presença constante da substância, tornando-se menos responsivo aos seus efeitos. Isso significa que doses cada vez maiores são necessárias para alcançar o mesmo efeito inicial, um fenômeno conhecido como tolerância.
  • Dependência: A dependência é um estado adaptativo do corpo e do cérebro que se manifesta quando a substância é retirada, resultando em sintomas de abstinência físicos e psicológicos. A dependência é caracterizada por um desejo compulsivo pela substância, perda de controle sobre o uso, e a continuidade do uso apesar das consequências negativas. A dependência pode ser física (com sintomas de abstinência fisiológicos) e/ou psicológica (com forte compulsão e sofrimento emocional na ausência da substância).

Efeitos na saúde mental

O uso prolongado de substâncias psicoativas é um fator de risco significativo para o desenvolvimento ou agravamento de diversos transtornos mentais, e a comorbidade (co-ocorrência de transtorno por uso de substâncias e outro transtorno mental) é comum.

  • Transtornos mentais induzidos ou agravados: Depressão (especialmente após o uso de estimulantes ou durante a abstinência), transtornos de ansiedade, transtornos psicóticos (como a psicose induzida por substâncias, que pode mimetizar a esquizofrenia), transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático (PTSD). Esses transtornos podem surgir ou serem agravados com o uso de substâncias.
  • Danos cognitivos: O uso crônico pode levar a comprometimento significativo das funções cognitivas, incluindo:
    • Memória: Dificuldade em formar novas memórias (amnésia anterógrada) ou recordar eventos passados.
    • Funções executivas: Prejuízo na capacidade de planejamento, tomada de decisão, resolução de problemas, controle de impulsos e flexibilidade mental.
    • Atenção e concentração: Dificuldade em manter o foco e processar informações.

Esses déficits cognitivos podem impactar gravemente a vida acadêmica, profissional e social do usuário de substâncias psicoativas.

Efeitos na saúde física

Os danos físicos causados pelo uso crônico de substâncias são sistêmicos e podem afetar praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo:

  • Danos orgânicos:
    • Fígado: Hepatite tóxica, esteatose hepática (fígado gorduroso), fibrose e cirrose hepática (especialmente com álcool e uso de opioides por via intravenosa).
    • Pulmões: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite, pneumonia, câncer de pulmão (especialmente com tabaco e inalantes).
    • Sistema cardiovascular: Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco), arritmias, hipertensão, aterosclerose, endocardite infecciosa (em usuários de drogas injetáveis).
    • Rins: Insuficiência renal aguda ou crônica.
    • Cérebro: Neurotoxicidade, danos estruturais e funcionais permanentes, aumento do risco de AVC.
  • Doenças infecciosas: O compartilhamento de agulhas e seringas para o uso de drogas injetáveis é uma via de transmissão de doenças graves como HIV/AIDS, hepatite B e hepatite C. O comportamento de risco associado ao uso de substâncias também aumenta a vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
  • Desnutrição e deficiências nutricionais: Muitas substâncias suprimem o apetite ou causam náuseas e vômitos, levando a hábitos alimentares inadequados. Dessa forma, isso resulta em deficiências de vitaminas e minerais, comprometendo o sistema imunológico e a saúde geral.
  • Outros problemas: Podemos encontrar outros problemas como: Problemas dentários, osteoporose, úlceras, problemas dermatológicos e aumento do risco de acidentes e lesões.

Malefícios das substâncias psicoativas

Além dos impactos diretos na saúde, o uso de substâncias psicoativas desencadeia uma cascata de consequências negativas que se estendem por todas as esferas da vida do indivíduo e de seu entorno. Podemos entender como uma cascata destrutiva da vida. Pois, o usuário quebra seus vínculos e deixa de perceber a realidade em seu entorno. Por isso, aqui no Instituto Alceu Giraldi, gostamos de dizer que o tratamento é um retorno à vida. Como diz a Dra. Lílian, é a arte de (re)viver a vida.

Consequências sociais e familiares

O uso problemático de substâncias é um fator de desestruturação familiar e social:

  • Conflitos familiares: Aumento de discussões, desconfiança, violência doméstica e abuso, levando ao rompimento de laços familiares e ao sofrimento de todos os membros, especialmente crianças.
  • Perda de emprego e produtividade: A diminuição da capacidade de desempenho, faltas frequentes, problemas de concentração e mudanças de comportamento resultam em perda de emprego, dificuldades financeiras e marginalização no mercado de trabalho.
  • Isolamento social: O estigma associado ao vício, a priorização do uso da substância sobre outras atividades e a deterioração das relações interpessoais levam ao isolamento de amigos, familiares e da comunidade.
  • Impacto na comunidade: Aumento da criminalidade, sobrecarga dos sistemas de saúde e assistência social, e degradação do ambiente comunitário.

E sendo sincero? Essa é só a raspa do tacho do que pode acontecer. Aqui, coloco apenas o “comum” para aqueles que são usuários recorrentes de substâncias psicoativas.

Riscos legais e financeiros

A ilegalidade de muitas substâncias e o comportamento associado ao vício acarretam sérias repercussões legais e financeiras:

  • Problemas Legais: Envolvimento em atividades criminosas (roubo, tráfico, posse de drogas), prisões, condenações e antecedentes criminais, que podem dificultar a reintegração social e profissional no futuro.
  • Endividamento: O alto custo das substâncias ilícitas, somado à perda de renda e à dificuldade de gerenciar finanças, leva ao endividamento severo, à perda de bens e à instabilidade financeira.
  • Perda de oportunidades: A ficha criminal, a reputação manchada e os problemas de saúde e comportamento podem fechar portas para educação, emprego, moradia e outras oportunidades essenciais para uma vida plena.

Conscientização e prevenção

A prevenção do uso de substâncias psicoativas é uma estratégia multifacetada que exige o engajamento de indivíduos, famílias, comunidades e governos. Pois, a conscientização é o alicerce para escolhas saudáveis e para a construção de uma sociedade mais resiliente.

Importância da Educação e do Diálogo Aberto

  • Educação baseada em evidências: Programas educacionais nas escolas e na comunidade devem fornecer informações precisas e atualizadas sobre os riscos e os efeitos das substâncias, desmistificando mitos e abordando as pressões sociais. Acredito que é crucial ir além do “só dizer não”, precisamos explicar o “porquê”. Pois, sem a consciência do motivo, a pessoa não vai dizer o “não”.
  • Diálogo aberto: Famílias e educadores devem criar um ambiente de confiança onde jovens e adultos se sintam à vontade para discutir sobre drogas, fazer perguntas e expressar preocupações sem medo de julgamento. O diálogo construtivo fortalece os laços e oferece suporte.

Estratégias para Prevenção

A prevenção pode ser categorizada em diferentes níveis:

  • Prevenção Primária: Visa evitar o início do uso de substâncias, especialmente em populações de risco. Inclui campanhas de conscientização, educação para habilidades de vida (life skills), promoção de ambientes saudáveis e políticas públicas que reduzam a disponibilidade e a atratividade das substâncias (ex: impostos sobre álcool e tabaco, restrições de publicidade).
  • Prevenção Secundária: Foca na detecção precoce do uso e na intervenção para evitar a progressão para a dependência. Inclui rastreamento em ambientes de saúde, aconselhamento breve e encaminhamento para tratamento.
  • Prevenção Terciária: Destinada a indivíduos já dependentes, com o objetivo de reduzir os danos associados ao uso, prevenir recaídas e promover a recuperação e reintegração social.
  • Redução de Danos: Uma abordagem pragmática que visa minimizar as consequências negativas do uso de drogas para o indivíduo e a sociedade, sem necessariamente exigir a abstinência imediata.

Busca de Ajuda Profissional

A recuperação da dependência é um processo complexo, mas totalmente possível com o apoio adequado.

Aqui na clínica temos alguns profissionais especializados e cada um com a abordagem acolhedora do Instituto Alceu Giraldi, mas cada um com seu estilo. A Dra. Tamara Saba, a Dra. Lílian Félix, a Dra. Amanda Bragatto e o Dr. Rodrigo Rocha, possuem ampla experiência em tratamento de dependentes químicos.

Mas vamos entender como funciona o tratamento de dependentes de substâncias químicas.

  • Tratamento multidisciplinar: A abordagem mais eficaz envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. O tratamento pode incluir:
    • Desintoxicação: Gerenciamento médico dos sintomas de abstinência para garantir a segurança e o conforto do paciente.
    • Farmacoterapia: Uso de medicamentos para reduzir o desejo compulsivo, prevenir recaídas ou tratar condições comórbidas.
    • Psicoterapia: Terapias, entrevista motivacional e terapia familiar, que ajudam a identificar gatilhos, desenvolver estratégias de enfrentamento e melhorar as habilidades de comunicação.
    • Reabilitação: Programas de internação ou ambulatoriais que oferecem suporte intensivo e estruturado.
  • Grupos de apoio: Organizações como Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA) oferecem um ambiente de suporte entre pares, baseado na partilha de experiências e no modelo dos 12 passos, que são fundamentais para a manutenção da sobriedade a longo prazo.
  • Apoio contínuo e prevenção de recaídas: A recuperação é um caminho contínuo. O acompanhamento pós-tratamento, o desenvolvimento de um plano de prevenção de recaídas e o engajamento em atividades saudáveis são cruciais para o sucesso a longo prazo.

Buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de imensa coragem e força. É o primeiro passo para retomar o controle da própria vida e construir um futuro mais saudável e feliz. Por isso, não hesite em buscar ajuda. Não deixe para depois. Garanta o controle de sua vida, você não tem ideia do valor de cada dia não aproveitado em sua totalidade.

Compreensão das substâncias psicotativas.

Compreender o que são as substâncias psicoativas, seus complexos mecanismos de ação e seus impactos multifacetados é o primeiro e mais crucial passo para escolhas conscientes e para a promoção da saúde pública. O Junho Branco nos lembra anualmente da urgência e da importância da prevenção, da educação e do diálogo aberto sobre os riscos do uso de drogas.

Lembre-se: a dependência química é uma doença complexa que afeta o cérebro e o comportamento, e não uma falha moral. Se você ou alguém próximo enfrenta desafios relacionados ao uso de substâncias, saiba que a recuperação é uma jornada possível e que o apoio profissional e comunitário está disponível. A informação é poder, e a solidariedade é a chave para construir um futuro onde a saúde e o bem-estar prevaleçam. Combinado?

Até o próximo post.

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Redação IAG

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