O Diagnóstico Neuropsicológico não deve simplesmente focar-se na aplicação dos instrumentos, nas atividades realizadas com sucesso ou não e nos desempenhos obtidos, que muitas vezes fazem parte dos critérios de diagnósticos, mas também na qualidade dessa realização. Mapear pontos fortes e fracos de todo funcionamento neuro cognitivo, verificando as funções comprometidas e preservadas, é fundamental para o planejamento da reabilitação.

É importante ter a expertise e ser capacitado para a realização de raciocínio clínico avançado e que desempenhar um adequado manejo para integrar os resultados da avaliação qualitativa e quantitativa, bem como a interpretação neuropsicológica. São exigidos um olhar clínico e conhecimento de causa sobre as queixas ou hipóteses já formuladas para cada caso.

No processo de avaliação neuropsicológica, utiliza-se de técnicas de entrevista neuropsicológica e de exames quantitativos e qualitativos das funções que compõem a cognição.

 Tenho também como diferencial  que é a Avaliação Terapêutica que compreende que o processo de Avaliação deve ser feito com a participação ativa do cliente, onde o terapeuta reconhece os saberes e limitações do mesmo, desta forma a pessoa não fica no lugar de ser testada e avaliada mas participa do processo de avaliação para que o resultado não seja apenas um diagnóstico, mas sim que a pessoa consiga entender a razão que a fez buscar a avaliação e o que o que ela vai conseguir fazer à partir do resultado, pois este é apenas o início de busca por possibilidades terapêuticas e de esperança.